
Dez pessoas foram condenadas por integrar uma organização criminosa que desviava recursos públicos na área da saúde, em Umuarama, no noroeste do Paraná.
Entre os condenados, seis homens e quatro mulheres, estão servidores e ex-servidores públicos, empresários, e profissionais como administrador, contador, advogado e assessor parlamentar.
De acordo com o Ministério Publico do Paraná (MP-PR), as penas variam entre 11 e 13 anos de prisão, todas em regime inicial fechado. A decisão é do dia 3 de fevereiro.
Os desvios investigados chegam a R$ 19 milhões
O grupo foi denunciado em maio de 2021, a partir da Operação Metástase, realizada pelo Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) de Umuarama, e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Cascavel.
Durante a investigação, os agentes descobriram que estavam sendo cometidos crimes como fraudes em licitações e desvios de verbas repassadas em hospitais de Umuarama. Esses valores seriam usados em demandas do Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive durante a pandemia do coronavírus.